sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Adivinhas de Natal

Diverte-te a descobrir as soluções para estas adivinhas de Natal.

É muito fácil e as ilustrações podem ajudar.

 

1 -Estou sempre verde
    de inverno e de verão.
    Brilhantes de luzes vocês me acharão
    no mês de Natal

   Quem sou eu afinal?

2 - De cera sou feita
      e tenho um pavio.
      Quando me acendem
      tenho bastante brilho.
      Quem sou eu?

 3 - A enfeitar o pinheiro
       é onde gosto de estar.
       Sou muito redondinha
       e fácil de pendurar.
       Quem sou eu?

4 - Eu sou um bolo colorido,
      com muitos frutos saborosos.
      E um brinde podem encontrar,
      aqueles que forem mais gulosos
      Quem sou eu?

5 - Estou na torre da igreja
     e estou sempre a tocar.
     Dou muitas badaladas.
     Até me cansar.
     O que é?

6 - Estou muito embrulhadinho
      e enfeitado com um laço.
      Quando me recebem
       dão um beijo e um abraço.
       Quem sou eu?

7 - À noite no céu me coloco,
     para que me vejam a brilhar.
     Adoro estar lá no céu,
     para o poder cintilar.
     Quem sou eu?

8 - Estou colocada na porta,
      pronta para enfeitar.
      Sou redonda
      e adoro lá estar.
      Quem sou eu?

9 - Verdes são as minhas folhas
       e picam mais do que as outras,
       mas se procurares bem
       bolinhas vermelhas encontras
      Quem sou eu?

10 - Sou um Pai muito feliz
        que traz ao lar muita alegria.
        Ando sempre lá por fora,
        só venho a casa um dia.
        Quem sou eu?

 

  


                                                       
                                         


  

                      


  


quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Lenda da vela de Natal

 

"Queres ouvir uma lenda de Natal antiga? 

Pois bem, vou contar-ta por palavras minhas. Ora escuta:

 Morava num casebre um certo sapateiro; era no cruzamento de dois caminhos, não longe de uma aldeia pobre e triste. Nesse tempo, as pessoas ainda usavam velas e candeeiros a petróleo para se alumiarem, e lenha para se aquecerem e cozinharem.

Apesar de pobre, o sapateiro era homem bom e amigo de auxiliar quem precisasse. Por isso gostava de ajudar os viajantes que por ali passavam quando já era escuro, deixando todas as noites, na janela da sua casita, uma vela acesa, de modo a guiá-los. E, mesmo doente e às vezes com fome, o pobre homem nunca deixou de acender a vela, ajudando assim as pessoas a não se perderem.

Até que o rei e os homens mais poderosos do país entraram em guerra com os do país vizinho. E, com isto, todos os jovens da aldeia tiveram de partir, para combater no exército do seu rei, deixando a aldeia ainda mais triste e desgraçada. 

Passaram meses, senão anos, e os habitantes do país, como acontece sempre que há guerras, viviam com privações e dificuldades cada vez maiores. Mães e pais, mulheres e noivas sofriam com a ausência dos seus filhos, maridos ou noivos. E não foram poucas as famílias que perderam os seus jovens na guerra.

Vendo a persistência do pobre sapateiro, que mesmo naqueles tempos duros e difíceis continuava a viver a sua vida com esperança e um coração bondoso, os habitantes da aldeia resolveram imitá-lo e, certa noite, precisamente na véspera de Natal, todos acenderam uma vela nas janelas das suas casas, iluminando assim toda a povoação. Como que por encanto, pela meia-noite os sinos da igreja começaram a soar ininterruptamente, anunciando a boa nova: a guerra terminara e os jovens regressavam enfim a casa! 

Mulheres e homens puseram-se a gritar: “É milagre! O milagre das velas!”.

E é por isso, reza a lenda, que a partir desse dia, acender uma vela na véspera de Natal se tornou tradição em muitos povos da Terra. "

Texto inédito do escritor João Pedro Mésseder

 

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Tempo de Natal nas escolas

Nesta época de Natal, a nível das Expressões Artísticas, os alunos elaboraram alguns trabalhos com expressividade e sentido estético.  

Aqui ficam alguns exemplares.


 







segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Uma Ceia Inesperada

Conto de Natal  - Uma Ceia Inesperada



 Ilustração: Lourenço, turma A, 1.º ano - EB de Pedreira 

Uma Ceia Inesperada

Numa noite gelada de dezembro, dois pobres cães vadios procuravam abrigo debaixo de uma grande árvore de Natal erguida no meio de uma praça, com uma vistosa iluminação que podia ser observada até do céu. Debaixo dos ramos da árvore e próximo do calor das lâmpadas fortes, eles conseguiam ter algum conforto, protegendo-se da chuva e do frio intenso.

Disse um dos cães para o companheiro:

— Há quanto tempo andas nesta vida?

— Desde o Verão passado. Os meus donos foram de férias e, como acharam que dava muito trabalho arranjar quem tomasse conta de mim, abandonaram-me. Foi assim que me tornei vadio, embora seja um cão de raça.

— Quer então dizer que é o primeiro Natal que passas na rua?

— Sim, é o primeiro. E tu?

— Para mim já é o terceiro. Eu não sou um cão de raça, sou um rafeiro, e tinha uma dona que gostava muito de mim. Eu era a sua única companhia. Um dia ela adoeceu e acabou por morrer.

— E o que foi que te aconteceu?

— Os filhos da minha dona não quiseram ficar com este encargo e puseram-me na rua. Já por cá ando há algum tempo, remexendo nos contentores, bebendo água das poças e das sarjetas e fugindo das camionetas da Câmara que trazem homens com redes para nos apanharem.

— Pois olha que eu ainda não me habituei a esta vida e nem sei se alguma vez me habituarei. Ainda estou muito zangado com os meus donos por me terem feito o que fizeram. Pareciam gostar muito de mim, gabavam-se muito da minha beleza e da minha raça, mas acabaram por me abandonar, dizendo aos filhos que alguém me roubou quando eu passeava sem trela.

— Já ouvi contar muitas histórias como a tua, e olha que cada vez há mais. As pessoas são egoístas e quando nos põem em casa não pensam nas responsabilidades que têm para connosco.

— Mas parece que com os gatos isso não acontece, e repara que eu não gosto nada de gatos.

— Estás enganado. Também há muitos gatos abandonados e há alturas em que nos podíamos entender, já que os nossos problemas são os mesmos quando se trata de abandono.

— Então e qual é o teu desejo para esta noite de Natal?

— Para dizer a verdade, o que eu desejava é que estas lâmpadas se transformassem em ossos saborosos e numa refeição quente. Se isso acontecesse, eu até era capaz de acreditar que há um céu para os cães.

Mal ele acabou de pronunciar estas palavras, caíram sobre eles vários ossos e duas latas de comida apetitosa. Ambos se refastelaram com a abundância e com a qualidade da refeição que iria marcar para sempre a memória que ambos guardariam daquela noite de Natal.

Certamente haverá quem diga que nunca as lâmpadas coloridas de uma árvore de rua se poderiam transformar em comida para cães abandonados. Mas também é verdade que os cães não costumam falar, e os desta história, para que nos lembremos sempre da solidão dos que são condenados a tornar-se vadios, falaram durante um bom bocado. Vale esta história para que não esqueçamos os que não têm teto, neste ou nos próximos Natais.


José Jorge Letria
A Árvore das Histórias de Natal
Porto, Ambar, 2006
adaptação

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

A Noite de Natal

A Noite de Natal de Sophia de Mello Breyner Andersen


A consoada em casa de Joana é cheia de abundância e alegria. Contudo, a menina lembra-se do seu amigo Manuel, que nem vai ter presentes nem uma mesa farta nessa noite tão especial. Decide, por isso, ir ter com ele e dar-lhe o que recebeu. Guiada por uma estrela, Joana descobre, nessa noite, o verdadeiro Natal.

Podes ouvir e ficar a conhecer esta bonita história com apenas um clique em baixo.












domingo, 6 de dezembro de 2020

Histórias de Natal para os mais pequenos

Aqui podem visualizar algumas bonitas histórias de Natal em vídeo e em slideshare.

 Basta um clique no centro da imagem ou no link abaixo.





 

Sonho de Neve de Eric Carle

https://pt.slideshare.net/lenatubal/um-sonho-de-neve



Eu sei tudo sobre o Pai Natal

https://pt.slideshare.net/soniacat/eu-sei-tudo-sobre-o-pai-natal-2



O Melhor Natal de sempre







Leituras de Natal

 Um livro é um brinquedo feito com letras. Ler é brincar. Ruben Alves

Livros são sonhos que seguramos com as mãos. Neil Gaimen

Inspira-te nestas sugestões de leituras de Natal, vai à tua Biblioteca Escolar, faz as tuas escolhas e requisita um livro para leres durante esta época, no conforto da tua casa e no aconchego da tua família.

Até podes partilhar as tuas leituras com os restantes elementos da família!

Boas leituras






quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Versos de Cacaracá

 Nas turmas do 4.º ano, a Biblioteca Escolar apresentou mais uma das obras de Educação Literária: Versos de Cacaracá de Manuel António Couto Viana. 
Foram distribuídos aos alunos vários poemas desta obra para leitura individual, para assinalarem as rimas e para ilustrarem o respetivo poema.

Aqui  podemos visualizar alguns dos trabalhos apresentados.                                   
















O Ganso do Charco

 Numa ida da Biblioteca Escolar à sala do Pré-escolar da EB de Friestas foi lida e explorada a obra: O Ganso do Charco.
Posteriormente, os alunos apresentaram dobragens e ilustrações relacionadas com a obra e fizeram as suas escolhas de obras literarias para leitura domiciliaria.