Na biblioteca da
EB de Valença, com as crianças do Pré-escolar, em tempos de Páscoa, andamos a
ler e explorar a obra Os ovos misteriosos de Luísa Ducla Soares.
Este é o blogue das Bibliotecas Escolares do Pré-escolar e 1.º Ciclo do Agrupamento Muralhas do Minho Valença. Aqui vamos publicar toda a informação relativa às atividades que desenvolvermos.
Na biblioteca da
EB de Valença, com as crianças do Pré-escolar, em tempos de Páscoa, andamos a
ler e explorar a obra Os ovos misteriosos de Luísa Ducla Soares.
Num trabalho de articulação e colaboração entre a professora bibliotecária e o professor titular foi proposto à turma do 4.º J a atividade “Fábrica de Histórias.”
Esta atividade pretende levar os alunos a exprimir ideias e a desenvolver a capacidade da organização escrita, produzindo textos escritos com correção, coerência e rigor, recorrendo à a imaginação e à criatividade.
Assim, os alunos foram desafiados a escrever textos criativos motivados pelo recurso educativo "Fábrica de Histórias."
A idosa aventureira
Num domingo de manhã, uma idosa que vivia numa aldeia, lembrou-se que quando era
jovem tinha sido uma aventureira e queria encontrar o tal relógio mágico
que todos naquela aldeia falavam.
Então, ela pegou na sua bolsa e partiu.
Mas, há um problema, o relógio estava no Palácio
da Pena!
Enfim, ela decidiu mesmo assim, ir à procura
do relógio.
Porém, estava a idosa a chegar ao palácio
quando apareceu o palhaço Pataty.
O palhaço não deixou a idosa passar para que
ela encontrasse o relógio mágico, mas depois apareceu a fada e com a sua
varinha mágica, fez com que o palhaço desaparecesse.
Então a idosa conseguiu passar e encontrar o
relógio, levou-o para sua casa e como o relógio era grande pendurou-o na parede
da cozinha.
Verdade ou mentira, vá-se
lá adivinhar o que aconteceu?
Leonor, EB de Valença,– 4.º J
A bailarina e a saia mágica
O dia começou cedo quando, uma bailarina chamada Ana que era bonita e gostava de dançar,
acordou com vontade de dançar na rua.
Ela vivia numa escola de dança e queria encontrar uma saia
mágica.
A Ana encontrou a saia mágica na torre de Belém, mas o leão apareceu
à frente da Ana, pegou na saia e começou a roê-la.
Como a saia era mágica, o leão não conseguiu roer, apesar de ele bem tentar.
De repente, uma fada apareceu para ajudar a Ana. A fada era bonita,
bondosa e com umas lindas asas.
A fada pegou na sua varinha mágica e transformou
o leão em flor.
A bailarina Ana agradeceu à fada e voltou para a
escola de dança, ela usou a saia mágica, a dança ficou perfeita e até teve
muitos aplausos!
E até aos dias de hoje vive feliz.
Lai, EB de Valença, – 4.º J
A missão do Duende
Era
uma vez um duende que vivia num foguetão. Esse duende tinha uma
missão para cumprir: encontrar uma joia e entregá-la ao seu irmão.
Procurou
a joia e encontrou-a passado um dia. Viajou para o local de entrega, que era no
Palácio da Pena, onde morava o seu irmão rico que era muito amigo dele,
só que tinha um leão que queria a joia do duende.
O
leão pisou o duende e quando estava a roubar-lhe a joia apareceu uma fada,
que com a sua magia, adormeceu o leão e devolveu a joia ao duende.
O duende
entrou no castelo do irmão e entregou-lhe a joia.
O irmão,
ficou tão agradecido que lhe ofereceu uma casa nova e desde então não teve de
continuar a viver no foguetão.
E pelo
sim e pelo não, o melhor é que a história acabe aqui!
Gustavo, EB de Valença – 4.º J
A
saia mágica
Num domingo de manhã, uma idosa chamada Maria, de cabelo
branco e com 72 anos descobriu pelo telemóvel que existia uma saia mágica
cor-de-rosa, roxo e dourada que fazia com que as pessoas idosas ficassem
jovens.
Logo saiu da aldeia onde vivia, mexeu mais
um pouco no telemóvel, e descobriu que a saia ficava no farol perto da
sua casa.
Ela pensou: -Vou pegar o carro da minha irmã e vou até aquele
farol.
E assim aconteceu. Foi de fininho até à casa da
sua irmã, pegou o carro e tentou fazer a viagem até ao farol. Quando entrou no
carro percebeu que tinha uma cobra venenosa lá dentro. Ela começou a
gritar cheia de medo!
De repente, apareceu uma fada que se
chamava Lara. A fada retirou a cobra de lá com a sua magia e a Maria
agradeceu-lhe muito. Chegou ao farol, apanhou a saia e voltou para casa, vestiu
a saia e em 30 segundos voltou a ficar jovem.
E aqui termina um sonho inesquecível.
Luiza Pereira, EB de Valença – 4.º J
Decorreu nas
Escolas Básicas do 1.º Ciclo uma atividade, promovida pela Biblioteca Municipal,
para assinalar o Dia Mundial da Água – H2O: Tesouro líquido do nosso planeta.
A obra explorada foi “Uma pinga de chuva chamada pingoleta.” de Teresa Adão.
No dia 8 de março, decorreram na Biblioteca Municipal de Valença, sessões de leitura com a escritora Maria João Lopo de Carvalho para algumas turmas dos alunos do 1.º e 2.º ciclo
No período da tarde assistiram à sessão com a escritora as turmas da EB de Real e as turmas do 1.º A e 1.º B da EB de Valença.
Todos os alunos presentes nas sessões foram contemplados com a oferta de um livro da autora. A distribuição gratuita dos livros, pelos alunos, teve o excelente contributo dos CTT- Correios de Portugal, que para tal, conseguiram apoios financeiros junto das empresas locais.
Os alunos do 4.º I foram desafiados a escrever textos
criativos motivados pelo recurso educativo Fábrica de Histórias.
Aqui se podem ler os textos elaborados em atividade de
grupo.
Um Príncipe e um tesouro
Numa bonita manhã, uma princesa e
um príncipe foram passear à beira de um sopé e ouviram uma música distante. A música
era assim: “Nós somos piratas e nós somos ricos.” Os dois subiram ao topo da
montanha, viram e ouviram os piratas a cantar. O príncipe e a princesa ficaram
a ver os três piratas a escavar para guardarem um grande tesouro.
Quando os três piratas se foram
embora, os dois corajosos foram tentar escavar o buraco onde estava o tesouro.
Estava a ficar tarde e os dois
namorados continuavam a tentar escavar com as suas próprias mãos.
Na manhã do dia
seguinte, eles acordaram com gritos que diziam:
- Socorro, socorro! Estou aqui em baixo.
O príncipe David ligou ao seu tio
-Mátio para vir de jipe até ao topo da montanha e para trazer uma pá para abrir
um buraco.
Quando o tio chegou ficou assustado
porque ouviu a princesa Mariana a dizer que achava que estava um homem debaixo
da terra. Ele escavou até que tirou debaixo da terra um homem e um belo
tesouro. O tio pediu à Mariana para abrir o tesouro. Quando ela abriu, estavam
muitas moedas de ouro e anéis de rubi.
Decidiram dividir o tesouro por
todos.
EB
de Valença, 4.º I – grupo 1
O Segredo
Era uma vez uma adolescente que morava numa
cabana de madeira, e vivia numa ilha que tinha algumas pessoas. Essa ilha tinha
um segredo, mas uma professora de história descobriu o segredo.
Uma bruxa queria muito saber o segredo.
Então, todos os dias a bruxa via a professora
pelo seu caldeirão, e um dia a bruxa teve um plano. O plano era pôr uma poção
da verdade numa maçã para dar à professora Luísa.
No dia seguinte, a bruxa disfarçou-se de
vendedora de maçãs e foi dar à professora. Cinco minutos depois a professora
começou a dizer tudo.
Passou por lá um rapaz chamado João, ele
percebeu que a professora estava a falar dele por isso ele aproximou-se dela e
ela pediu-o em namoro e ficaram felizes para sempre.
EB de Valença, 4.º I – grupo 2
Um mundo de paz
Numa
noite de chuva, num castelo abandonado, uma menina chamada Luísa estava a
fazer uma experiência.
A Luísa
queria descobrir uma forma de acabar com as guerras. Quando estava quase a
descobrir, uma luz muito forte iluminou o quarto e a Luísa acordou curiosa por causa do seu sonho.
Quando fosse grande, a Luísa queria ser
cientista para haver paz no mundo.
Muitos
anos depois, com muito estudo e trabalho, a Luísa começou a trabalhar num
laboratório em Londres, onde vivia com o cão Maxi.
Num fim
de semana, ela e o cão foram visitar a Escócia e conhecer alguns castelos.
Quando estava a visitar um desses castelos,
lembrou-se do sonho que teve numa noite de trovoada, quando era criança.
Quando
entrou no castelo, o cão guiou-a até uma sala que lhe pareceu familiar.
Era a sala do seu sonho de criança. Olhou para
o armário e viu uma luz brilhante.
O cão ladrou. Curiosa, abriu o armário e viu
uma lâmpada mágica!
Apareceu um génio que lhe disse que podia
pedir um desejo.
A Luísa
disse que queria acabar com as guerras.
O génio
respondeu: "- O seu desejo é uma ordem!"
No dia seguinte os noticiários anunciaram que
as guerras acabaram e que as pessoas viviam em Paz.
EB de Valença, 4.º I – grupo 3
A
perseguição por Macacos!
No planeta dos macacos, havia um menino chamado Rúdi que estava preso
numa caverna escura e fria.
O polícia Diogo encontrou uma garrafa com uma mensagem, que dizia: -Socorro!
- Preciso de ajuda, estou fechado numa caverna junto à fonte da
juventude.
O polícia gritou pelo Rúdi e ele respondeu.
Quando se encontraram, os dois escorregaram numa casca de banana e
caíram na fonte da juventude.
A fonte estava avariada,
transformando-os em bananas.
Os dois passaram a vida toda a serem perseguidos por macacos.
EB de Valença, 4.º I – grupo 4
Na Biblioteca da
EB de Friestas com as crianças do pré-escolar, sala 1 e 2, foram lidas e
exploradas as obras: O pato que não gostava de água de Steve
Small e A grande baleia de Benji Davies.
A nível de sala de
aula, as crianças continuaram a abordar as temáticas dos livros e realizaram
trabalhos de ilustração.
No âmbito do Projeto Escola a Ler, durante a atividade de leitura orientada em sala de aula, a
Biblioteca Escolar, em articulação com a professora titular da turma do 4.º ano
da EB de Friestas aplicou o roteiro de leitura da obra O Beijo da Palavrinha de Mia Couto.
Após a
realização das atividades de pré-leitura e leitura da obra, os alunos
escreveram um texto individual sobre a história.
O Beijo da Palavrinha
Era uma vez uma menina chamada Maria Poeirinha,
ela vivia numa aldeia no interior e tinha uma família muito pobre. Tinha um
irmão chamado Zeca Zonzo que não tinha juízo nenhum. Um dia chegou à aldeia o
seu tio chamado Jaime Litorânio, que achou grave, os seus familiares nunca
terem visto o Mar. Certo dia Maria Poeirinha adoeceu rapidamente e o tio
Jaime propôs levá-la à costa mas Maria Poeirinha já estava demasiado fraca. Já
sem esperança, o seu irmão Zeca Zonzo, que toda a gente pensava que era um sem
juízo, desenhou a palavra mar no papel. Com a ajuda dele a irmã
distinguiu as letras da palavra.
Muitos anos depois, Zeca Zonzo olha para o
retrato da irmã e diz que Poeirinha foi beijada pelo mar e afogou-se numa
palavrinha.
Marta Sousa - EB de Friestas, 4.º ano
A Maria Poeirinha
Era uma vez uma menina chamada Maria Poeirinha. A família da Maria Poeirinha era pobre e eles nunca tinham visto o mar. Eles acreditavam que o rio que ali passava não tinha nem fim nem foz. Maria Poeirinha tinha um irmão que se chamava Zeca Zonzo, ele era desprovido de juízo. Um dia chegou à aldeia o Tio Jaime. E um certo dia a Maria Poeirinha adoeceu gravemente, ela estava perto da morte. O Tio Jaime teve a ideia de levar a menina à costa. Ela estava a ficar mais fraca e a viagem tornou-se impossível. Depois o irmão desenhou a palavra mar com letras gordas, muitos até pensavam que ele ia desenhar um oceano. De repente, a menina adoeceu ainda mais e ela morreu.
Inês Macedo - EB de Friestas, 4.º ano
No âmbito do Projeto: S. Teotónio vai à escola, foi fornecido a cada turma do 1.º ciclo, um quadro previamente pirogravado com a silhueta de S. Teotónio, para decoração com materiais reciclados. Os painéis realizados pelas várias turmas, alusivos ao primeiro santo português, estiveram numa exposição coletiva na fachada da Junta de Freguesia de Ganfei, terra natal de S. Teotónio. A partir de 21 de fevereiro e até 3 de março a exposição estará patente na Biblioteca Municipal de Valença.
À descoberta do Património: VALENÇA
… Alguns minutos
depois, todos tinham molhado as mãos na água que escorria pela parede da
cascata e aproximaram-se das tílias situadas em frente à estátua de S.
Teotónio.
S. Teotónio
nasceu em Ganfei, em 1082. Portugal ainda não existia, por isso esta região
pertencia ao Reino da Galiza. Com 10 anos de idade este menino foi entregue ao
seu tio paterno e Bispo de Coimbra, cidade onde conheceu Afonso Henriques que
se tornaria rei e seu amigo. Morreu em 1162 sendo o primeiro Santo de Portugal.
- Esta imagem tem
algo de errado. – Alertou Maria do Faro, quebrando a contemplação que os
restantes meninos faziam deste espaço. A mitra tem que estar aos pés de S.
Teotónio. Ele não aceitou ser bispo.
- Esta estátua é
enorme e quase não consigo ver a cabeça. O que é a mitra? – acrescentou a
Leonor, encostada à base de granito.
- E tu como sabes
isso? – Perguntou Matilde surpreendida.
- Já fiz um
trabalho na escola sobre o Feriado Municipal, dia de S. Teotónio, que se
comemora a 18 de fevereiro e assim estudei o valenciano mais importante …
Isilda Salvador, À descoberta do Património: VALENÇA
As aventuras de Valentim e Apolo 11
No âmbito do projeto Leitura em Família, foram dirigidos convites às famílias para dinamizarem sessões de leitura nos grupos/turmas dos seus educandos, procurando assim diversificar e valorizar a participação das famílias na vida escolar.
Estiveram em sessões de leitura, na BE, as mães da Clara, da Maysa, da Matilde Cunha, da Camila, da Mariema e a avó do Miguel Morais da sala 3 do pré-escolar.
Da sala 2, marcaram presença os pais da Carolina Vilar, com uma engraçada versão da história do Capuchinho Vermelho.
Decorreu na Biblioteca Municipal de Valença, no dia 16 de fevereiro de 2024, a primeira edição do Concurso Municipal de Leitura. Participaram 82 alunos de todos os níveis de ensino do Agrupamento de Escolas de Muralhas do Minho.
Alunos do 1.º Ciclo apurados para a 2.ª fase
Afonso Ribeiro Caldas – EB de
Friestas
Marta Brito de Sousa – EB de
Friestas
Bernardo Tomé Ferreira – EB de
Valença
Lucas Cunha Gil – EB de Pedreira
João Mateus Duarte F. Cerqueira –
EB de Pedreira
Parabéns a todos os participantes.
A fase final realiza-se no dia 24 de abril na Biblioteca Municipal de Valença.