Um encontro com o Pai Natal

Numa tarde de inverno estava eu sentada com a minha mãe a ver televisão, quando de repente começou a dar o noticiário  a falar que havia crianças, adultos e jovens a passar fome e que tinha havido um terrorismo em Paris. Nós ficamos super tristes. Eu decidi ir dar uma volta, vi uma coisa a voar no céu e fui atrás dela, quando cheguei mais perto, era o Pai Natal com as suas renas, no meio da floresta e fui ajudá-lo.

- Pai Natal estás bom, o que é que fazes aqui? Ainda não é Natal!

- Vim passear as minhas renas e elas estavam a vir tão rápido que nós caímos aqui no meio da floresta.

-Queres ajuda ? Não te magoaste?

- Não, só preciso que me ajudes a apanhar as três renas que me fugiram!

- Eu irei ajudar-te.

E fomos os dois atrás das renas para as apanhar, quando as apanhamos, o Pai Natal perguntou:

-Ainda não te perguntei como te chamas!

-Eu chamo-me Carlota e tenho 9 anos.

-Porque estás triste?

-Porque ainda há pouco ouvi, nas notícias, a dizer que há pessoas a passar fome e ouve um terrorismo em Paris.

-Sabes eu também tenho pena, por isso queres vir comigo pedir ajuda às fadas e a muitas mais pessoas para ver se nós conseguimos parar isto!

-Sim! Sim!

 Então, eu e o Pai Natal fomos ter com as fadas, com o coelho da Páscoa e com o ajudante do Pai Natal. As fadas fizeram pão com queijo e compraram sumos, o coelho fez chocolates e o ajudante do Pai Natal foi buscar cravos e fomos todos para Paris ajudar os polícias a apanhar os terroristas. Demos sumo e pão com queijo às pessoas que passavam fome e no fim atiramos cravos e chocolate.  Parecia que estávamos no 25 de abril!

 Eu agradeci ao Pai Natal e fui para casa feliz porque tinha ajudado quem mais precisa e acabado, por enquanto, com o terrorismo.

Quando cheguei a casa contei tudo à minha mãe e apareci na televisão.

Aquela aventura ficou sempre no meu coração e nunca mais a esqueci.

Carlota Domingues - 4.º ano - E B de Valença