Num
trabalho de articulação entre a Biblioteca Escolar e a sala de aula, em quatro
turmas do 4.º ano, foi aplicado um Roteiro de Leitura da obra: A maior
flor do mundo de José Saramago.
Foram
realizadas sessões de Pré-leitura, Durante a Leitura e Depois da Leitura.
A professora
bibliotecária apresenta à turma cinco ilustrações da obra e cinco legendas
relativas às ilustrações e convida os alunos a colocar cada legenda junto da
respetiva ilustração.
De seguida, os alunos
terão que ordenar as ilustrações já legendadas por sequência dos
acontecimentos.
Os alunos procedem,
individualmente, a uma primeira leitura silenciosa da obra e em seguida
realizam uma tarefa onde são apresentados sete momentos da história e terão que
os escrever ordenadamente.
Segue-se uma leitura
oral conjunta, com exploração por parte da professora, questionando oralmente a
turma.
A professora apresenta o
vídeo: A Maior Flor do Mundo e os
alunos são convidados a ver.
O escritor José Saramago
termina a sua obra dizendo: "Quem sabe se um dia virei a ler esta
história, escrita por ti que me lês, mas muito mais bonita?..."
Então, partindo da
citação de José Saramago, é proposto aos alunos escrever essa bonita história.
A maior flor do mundo
Um
dia, um menino saiu pelo fundo do quintal, atravessou o grande rio Nilo e foi
explorar. Pelo caminho encontrou campainhas brancas e algumas árvores.
Chegou
a certa altura em que não conhecia as terras onde andara. Lá encontrou uma
colina arredondada, subiu-a e encontrou uma flor murcha. O menino decidiu
ajudá-la, mas água só no rio. Então foi ao rio e levou água no côncavo das suas
mãos, vinte vezes cá e lá.
A
flor recuperou, ficou aprumada e enorme. Ela dava sombra no chão.
O
menino ficou muito cansado, depois de ter feito aquele trajeto todo, ele
adormeceu debaixo da flor. A flor deixou cair sobre ele uma grande pétala
perfumada. Era um sinal de agradecimento.
Os
seus pais ficaram preocupados e afligiram-se, por isso saiu toda a família e
mais vizinhos em busca do menino perdido.
Chegaram
a uma colina, onde o menino dormia, debaixo da flor. Levaram-no para casa e
quando passava
pelas ruas, toda a gente dizia que ele tinha feito algo muito maior do que o
seu tamanho.
Antónia
Nascimento – EB de Friestas, 4.º ano
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