quarta-feira, 2 de março de 2022

O Beijo da Palavrinha - Roteiro de leitura


No âmbito da Educação Literária, com 4 turmas do 4.º ano, a Biblioteca Escolar, aplicou em sala de aula, um roteiro de leitura da obra: O beijo da palavrinha de Mia Couto.

1 – Na pré-leitura, cada aluno leu um pequeno excerto da obra que lhe foi distribuído, em conjunto, os alunos preencheram uma grelha onde teriam que colocar:  Personagens, Espaço e Ações/Acontecimentos.

2 – Leitura individual e partilhada da obra.

3 – Durante a leitura os alunos preencheram a grelha: Organizadores gráficos, onde teriam que mencionar: Situação inicial, Complicações e Soluções.

4 – Depois da leitura, os alunos escreveram um resumo da obra a partir da seleção e escrita de 10 palavras importantes.

 

O beijo da palavrinha

Antigamente, numa aldeia do interior, vivia uma família pobre.
Um dia a filha chamada Maria Poeirinha ficou muito doente. Ela estava vizinha da morte. Maria Poeirinha tinha um irmão chamado Zeca Zonzo que tinha falta de juízo e era maluquinho. Um dia, o tio Jaime Litorânio chegou à aldeia. Ele estava preocupado com a família. Então disse para levarem a Maria ao mar. Mas a mãe de Poeirinha disse que naquele estado a Maria Poeirinha não podia fazer viagem. O Zeca Zonzo foi buscar um lápis e um papel, sentou-se ao lado dela e escreveu a palavra mar com letra gorda. Ele perguntou a Maria qual era a primeira letra, ela respondeu “m”. A segunda era um “a” e a última era um “r”. O tio disse para todos se calarem porque já se escutava o marulhar. A Maria Poeirinha não aguentou. A mãe, o tio e o Zeca só viam uma gaivota branca a voar para o céu. O Zeca ainda hoje vê a foto da Maria Poeirinha e diz que ela foi beijada pelo mar e afogou-se numa palavrinha.

 Sónia Yersyeyeva - EB de Valença, turma H


O beijo da palavrinha

Maria Poeirinha vivia numa aldeia muito do interior, sua família era pobre, ela tinha um irmão Zeca Zonzo e tinha sonhos pequenos.
Uma vez foi à aldeia o tio Jaime Litorânio que disse que eles estavam assim porque nunca viram o mar.
Um dia Maria Poeirinha adoeceu gravemente e o tio Jaime dizia para metê-la no barco que a corrente a levava em salvadora viagem. Mas ela não podia fazer viagem porque só ficaria pior. Então Zeca Zonzo teve uma ideia, pegou numa folha e escreveu a palavra mar. Foi ter com Poeirinha, pegou no dedo dela, passou por cima das letras da palavra mar e Poeirinha pensou nas ondas, nas gaivotas e nas rochas. Parecia funcionar mas por fim ela faleceu.

Hugo Nunes – EB de Valença, turma G


O beijo da palavrinha

Era uma vez uma menina chamada Maria Poeirinha, a sua família era pobre. O irmão Zeca Zonzo não tinha juízo. Eles viviam numa aldeia do interior.
Um dia a menina adoeceu gravemente, a mãe não sabia o que fazer.
Certo dia chegou à aldeia o tio Jaime Litorânio, ele disse que aquela família tinha falta de maresia. Teriam de levar a menina à costa. Eles tentaram meter a menina no barco que iria pela corrente mas a menina não podia viajar porque estava muito doente.
A menina ficou pálida e respirava com dificuldade. Então o irmão Zeca Zonzo foi junto de Maria Poeirinha, pegou numa folha e rabiscou a palavra “mar” com letras gordas, pegou na mão da irmã e conduziu o dedo dela por cima das letras.
O “m” eram as ondas parecidas com as do rio.
O “a” era a gaivota enrodilhada.
O “r” era a rocha do mar.
Uns dias depois, a menina foi engolida pelo mar e afogou-se numa palavrinha.

Valentim Gonçalves – EB de Friestas, turma B




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