Aqui se pode ler e visualizar o
resultado das atividades desenvolvidas pelos alunos num trabalho de colaboração
entre a biblioteca e a sala de aula.
O Beijo da Palavrinha
Era
uma vez uma menina que nunca viu o mar. O mar é aquele azul que é uma onda de
tecido líquido e volumoso. Ela tinha um irmão muito esquecido chamado Zeca
Zonzo. As suas ideias voavam como uma espécie de borboletas ameaçadas que
tentavam dar continuidade à espécie. Então, a menina, o irmão e a mãe tiveram
uma visita de alguém especial, o tio Jaime Litorânio. Ele ficou chocado com a
falta de maresia que aquela família tinha. Ele atribuía alguns defeitos do Zeca
Zonzo à falta de mar.
Um dia a menina ficou branca como uma boneca
de porcelana, então o tio tentou que a corrente a levasse até à costa, mas ela
estava muito fraca e não iria suportar a viagem. Decidiram levar a menina para
casa e a mãe cantou as velhas melodias de embalar mas nada resolveu.
Zeca Zonzo apareceu e tentou mostrar o mar à irmã.
Zeca Zonzo apareceu e tentou mostrar o mar à irmã.
Todos
pensavam que Zeca iria azular o papel cheio de vida. Mas ele escreveu mar.
Então cada letra era feita de algo diferente, o “m” era feito de ondas, o “a” era uma gaivota pousada nela própria e o “r” era uma rocha dura e grossa. Então o tio Jaime Litorânio pediu à família que o silêncio caísse entre eles porque já se ouvia o marulhar. Zeca Zonzo apesar do tempo passado, nunca esqueceu a sua irmã que se afogou numa palavrinha que ganhou forma vida e cor.
Então cada letra era feita de algo diferente, o “m” era feito de ondas, o “a” era uma gaivota pousada nela própria e o “r” era uma rocha dura e grossa. Então o tio Jaime Litorânio pediu à família que o silêncio caísse entre eles porque já se ouvia o marulhar. Zeca Zonzo apesar do tempo passado, nunca esqueceu a sua irmã que se afogou numa palavrinha que ganhou forma vida e cor.
João
Paulo Esteves - 4.º ano - EB de Valença
Numa
aldeia do interior muito pobre viviam lá dois irmãos, Maria Poeirinha e Zeca
Zonzo com a sua família.
Certo
dia chegou à aldeia o tio Jaime Litorânio que pensava que Maria Poeirinha
estava doente por causa de falta de maresia. O tio Jaime pensou bem e disse que
era melhor metê-la num barco para ela ir
ver o mar mas o tempo passou, a menina adoeceu gravemente e não foi possível
levá-la ao mar.
O
seu irmão Zeca Zonzo que era desprovido de juízo foi buscar um papel e um lápis
e rabiscou
com
letra gorda a palavra mar, mas Poeirinha não conseguia ler. O irmão pegou no
dedo dela e passou por cima das letras mas Poeirinha não sentia, então o irmão
pegou no dedo dela e soprou. Passou outra vez o dedo por cima das letras e
Poeirinha sentiu cada letra à sua maneira.
Mais
tarde, o irmão dizia:
-Eis
minha mana Poeirinha que foi beijada pelo mar e se afogou numa palavrinha.
Carolina
Berger – 4.º ano – EB de Valença
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