No âmbito da Educação Literária, com as turmas do 4.º ano, foram lidas e exploradas as obras: A Maior Flor do Mundo e o Gigante Egoísta.
Para um melhor conhecimento destas obras e num trabalho de
articulação entre a biblioteca e a sala de aula, foram elaborados e aplicados Roteiros de Leitura.
Após uma leitura individual e coletiva, com exploração por
parte da professora bibliotecária, os alunos realizaram as várias atividades
propostas nos Roteiros, fichas de compreensão leitora, preenchimento de
tabelas, recontos escritos e ilustrações.
Um
menino que vivia numa aldeia, saiu do seu quintal e foi brincar junto ao rio.
Entusiasmado,
aventurou-se demais e distraído afastou-se deste. Por onde passava, não havia
ninguém, estava tudo silencioso.
Quando
encontrou uma colina, em forma de tigela voltada e coberta de vegetação seca,
resolveu subi-la, lá em cima encontrou uma flor triste e murcha, quase morta.
Lá perto não havia água, só no rio e este estava tão longe!
Com
pena da flor, o menino foi buscar água ao rio, encheu as mãos, o quanto pode e
percorreu o longo caminho, muitas vezes, até os pés ficarem em sangue. Quando
chegava à flor apenas transportava poucas gotas, mas ele não desistiu. A planta
agradeceu e ficou de novo em pé.
O
menino ficou tão cansado que adormeceu debaixo da flor e não apareceu em casa.
Toda a família ficou preocupada e saiu à sua procura.
Já
o sol se punha, quando todos viram ao longe, em cima da colina uma grande flor
que ninguém se recordava. Correram para lá e encontraram o menino adormecido e
protegido por uma pétala de várias cores.
A
partir desse dia, todos o respeitaram pois praticou uma ação que provavelmente
nem um adulto a faria. Sacrificou-se para salvar a flor.
A Maior Flor do Mundo
Numa
aldeia havia um menino que um dia decidiu sair de casa e ir à descoberta.
Ele
caminhou, caminhou até que subiu uma montanha e encontrou uma flor murcha e
descaída. Então o menino resolveu salvar a flor. Observou à sua volta mas não
havia nenhum lago nem rio.
Então
lembrou-se de ir a um rio que estava um pouco longe dali. Foi até ele e com o
concavo das mãos transportou água até á flor mas só caiam três gotas de cada
vez e ele fez isso vinte vezes para lá e vinte vezes para cá. Até que a flor
cresceu tanto e tanto que o menino, de cansado, deitou-se à beira dela e
adormeceu.
A
flor deixou cair uma pétala perfumada com as cores do arco íris para lhe servir
de abrigo.
Os pais e os vizinhos preocupados foram á procura do menino e observaram uma grande flor que nunca tinham visto. Foram até ela e encontraram o menino. Levaram-no para casa e toda a gente o aplaudiu por ter feito uma coisa maior que o seu tamanho.
Ariana Álvaro – EB de Friestas
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