No
âmbito da Educação Literária e num trabalho de articulação entre a Biblioteca
Escolar e os docentes, foi aplicado, nas turmas do 4.º ano, um Roteiro de
Leitura Orientada relativo à obra O Beijo da Palavrinha.
Na Pré-leitura foi
desenvolvida a atividade Pedaços de livros. Foi distribuído
a cada aluno um excerto da obra que todos leram para os colegas. Após uma troca
de opiniões, os alunos preencheram uma tabela onde escreviam o que pensavam
relativamente às personagens da obra, ao espaço e
às ações/acontecimentos.
Durante
a leitura, os alunos leram a obra a pares e
realizaram a atividade Organizadores Gráficos em que
tinham de organizar a informação mais importante num quadro de acordo com a Situação inicial, as Complicações e as Soluções.
Posteriormente,
os alunos foram convidados a escrever as 10 palavras mais significativas
relacionadas com a leitura da obra e de seguida escreverem o resumo da obra
utilizando as palavras escolhidas, podendo até dar outro final à história.
O
Beijo da Palavrinha
beijo mar Tio Jaime Litorânio pequenos
Maria
Poeirinha juízo
Zeca
Zonzo
aldeia
fraca família
|
Era
uma vez uma menina chamada Maria
Poeirinha que vivia numa aldeia
do interior com a sua família.
Ela
e a sua família eram pobres e o seu
irmão Zeca Zonzo tinha pouco juízo.
Maria
Poeirinha nunca tinha visto o mar.
Também ela tinha sonhos muito pequenos.
Certo
dia chegou à aldeia o tio Jaime
Litorânio, ele dizia que a fome, a solidão e a palermice do Zeca era por
falta de maresia.
Maria
Poeirinha adoeceu gravemente, estava muito fraca e o seu respirar era o de um
passarinho fatigado.
O
tio Jaime disse para a levarem à costa, mas isso era impossível, pois Maria
Poeirinha não podia ir porque estava muito fraca.
Então
Zeca Zonzo decidiu rabiscar com letra gorda a palavra mar, quando toda a gente
pensava que ele iria desenhar o oceano.
Zeca
Zonzo pegou na mão da sua irmã e passou a mão dela por cima de cada letra.
Ela
reconheceu, na letra “m” as ondas, na letra “a” a gaivota e na letra “r” as
rochas duras e rugosas.
A
família estava muito preocupada com ela, até que Maria Poeirinha, devagar foi
ficando melhor e recuperou.
A
família ficou tão contente que até agradeceu ao Zeca Zonzo por ter ajudado a
sua irmã a melhorar.
Os
familiares, ao verem que ela ficou melhor, abraçaram-na com toda a sua força.
O
Beijo da Palavrinha
rabiscou
mar tio Jaime beijada
Maria
Poeirinha doente
Zeca
Zonzo
aldeia interior gravemente
|
Era uma vez uma menina chamada Maria
Poeirinha. Ela e a sua família viviam numa aldeia do interior e
eram pobres.
Um dia chegou à aldeia o tio
Jaime que dizia que o seu problema era grave por nunca terem visto o mar. Certa vez a menina ficou gravemente doente e com cara de
palidez. Começava rapidamente a ficar vizinha da morte.
O tio Jaime pensou rapidamente numa solução e dizia que tinham de
levar a menina para junto do mar mas Poeirinha estava doente e não podia viajar.
O seu irmão Zeca Zonzo teve uma ideia brilhante e rabiscou a palavra mar numa folha de
papel. A menina estava muito fraca e já não sentia as letras. Zeca Zonzo
conduziu o dedo da menina pelas três letras da palavra mar.
Da sua cama, Maria Poeirinha ergueu-se como uma gaivota branca e voou
para o céu.
O seu irmão Zeca Zonzo disse que a sua irmã foi beijada pelo mar e se afogou numa palavrinha.
Joana Rodrigues EB de Friestas – 4.º
C
O
Beijo da Palavrinha
mar
pobre
ave morte
interior
aldeia
|
Era uma vez uma menina que vivia numa aldeia muito interior.
Ela chamava-se Maria Poeirinha e a
sua família era pobre.
Esta menina tinha um irmão chamado Zeca Zonzo, ele não tinha juízo.
A família de Maria Poeirinha nunca tinha visto o mar.
Um dia chegou à aldeia o tio Jaime
Litorânio, ele pensava que a pobreza da família e a palermice do Zeca era
por falta de maresia.
Certo dia Maria Poeirinha ficou doente gravemente, num instante ficou
vizinha da morte.
Havia pouco tempo para salvar a menina.
Então Zeca Zonzo escreveu a
palavra mar com letra gorda.
Primeiro perguntou-lhe qual era a primeira letra e a menina
respondeu-lhe que era um “m” de ondas e que já tinha visto no rio. Depois
perguntou-lhe qual era a segunda letra e ela respondeu-lhe que era um “a” de ave que estava pousada na rocha e por último perguntou-lhe qual
era a terceira letra e ela respondeu-lhe que era um “r” de rocha. E depois ela
afogou-se numa palavrinha.
Ainda agora, Zeca Zonzo recorda a irmã na fotografia.
Vicente Alexandre EB de Valença – 4.º
H
O
Beijo da Palavrinha
Zeca Zonzo Jaime Litorânio Maria Poeirinha rochas
mar aldeia
palavrinha
visto
adoeceu
gravemente
|
Era uma vez uma menina chamada Maria
Poeirinha, ela só tinha um irmão, a sua família era pobre e viviam numa aldeia do interior.
Um dia chegou à aldeia o tio Jaime
Litorânio que achou que era um problema aquela família nunca ter visto o mar.
Um dia a menina adoeceu
gravemente e a mãe tentou curá-la mas ela só ganhava palidez.
O tio Jaime Litorânio achou que
era boa ideia colocar a menina num barco e deixá-la deslizar pela corrente do
rio até ao mar. A mãe apercebeu-se que a menina estava tão afetada pela doença
que já não podia fazer aquela viagem.
O seu irmão Zeca Zonzo
decidiu escrever a palavra mar para ela o imaginar.
A menina disse ao irmão que já
não conseguia ver nada, nem a luz. Então o irmão decidiu pegar no dedo da sua
irmã para ela contornar as letras da palavra mar.
Enquanto ia passando o dedo por cima das letras ia imaginando coisas e
animais que pertenciam ao mar, como as ondas, as aves e as rochas.
Certo dia, a menina foi agarrada a uma gaivota para o céu e o seu
irmão ainda hoje olha para a fotografia dela e diz sem parar:
- Eis minha irmãzinha que foi beijada pelo mar e se afogou numa palavrinha.
Tomás Gomes – EB de Valença – 4.º H
Numa aldeia do
interior vivia a Maria Poeirinha, o seu irmão Zeca Zonzo e os seus pais. A
família de Maria Poeirinha era pobre.
Certo dia chegou à
aldeia o tio Jaime Litorânio que ficou preocupado ao saber que a sua família
nunca vira o mar.
Passado um tempo a
menina adoeceu gravemente, estava vizinha da morte. O tio Jaime achou que o
melhor era levá-la a ver o mar mas Maria Poeirinha estava tão fraca que não
podia viajar. O seu irmão Zeca Zonzo que era desprovido de juízo teve uma ideia
e foi buscar um papel e uma caneta e escreveu a palavra “mar.”
A menina não
distinguia as letras mas o irmão disse-lhe que ele lhe conduzia o dedo por cima
da palavra, até que ela conseguiu identificar as letras, no “m” reconheceu as
ondas, no “a” as gaivotas e no “r” as rochas e assim foi beijada pelo mar.
Este foi o destino de
Maria Poeirinha e dos seus sonhos pequenos que nunca demoravam muito tempo
porque se queimava no quente da areia.
Catarina Serra – EB de Valença – 4.º
G
O
Beijo da Palavrinha
Era uma vez uma menina
chamada Maria Poeirinha que vivia numa aldeia do interior com a sua família que
era pobre, ela tinha um irmão chamado Zeca Zonzo.
Um dia chegou à aldeia
o tio Jaime, passado algum tempo, Maria Poeirinha adoeceu gravemente e ficou
vizinha da morte. O tio Jaime perguntou se Poeirinha já vira o mar alguma vez e
ela disse que não.
Então o tio Jaime
disse:
- Silêncio! Já se ouve o som do mar!
A menina estava
realmente fraca e já não podia mais.
Então o irmão Zeca
Zonzo teve uma ideia que foi desenhar a palavra “mar” com letra gorda, a seguir
pegou no dedo indicador de Maria Poeirinha e contornou a letra “m” e ela
identificou as ondas do rio, depois passou o indicador pela letra ”a” que lhe
fazia lembrar uma ave, a gaivota, por fim passou o dedo pela letra “r” que lhe
fazia lembrar a rocha dura que até magoava as mãos.
O irmão de Maria
Poeirinha disse:
- Coitada da minha
irmã que se afogou numa palavrinha!
E agora o Zeca Zonzo e
a sua família recordam Maria Poeirinha numa fotografia.
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