Inspirado no livro O Tempo do Gigante, o espectáculo surge de um desejo de partilhar uma experiência sobre o vazio e o que ele pode conter.
Lusco-Fusco vê a vontade de ser um bocadinho inventor do seu próprio espanto e para isso desenha um espaço que pouco a pouco se torna numa invasão feita pela matéria que podemos com ela transformar e sermos transformados, mudá-la de lugar, levá-la connosco, arrastá-la e libertá-la. Deixá-la ser invadida por mãos e pés e cabeças que sentem, salientam os autores da produção em que os performers organizam o corpo para desaparecer, desobedecer e desaprender com a matéria, operam a luz e o som e habitam um lugar aberto ao sensível e à própria percepção de cada criança.
Com interpretação de Catarina Gonçalves, Filipe Caldeira e Rita Westwood e dramaturgia de Joana Bértholo, a nova produção das Comédias do Minho é de entrada livre. Dia 24 de de Fevereiro Lusco-Fusco pode ser visto, na Biblioteca Municipal de Valença, pelas famílias.
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